sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Madrugada ancorada




Madrugada ancorada

Sou poesia aromática...
Cheiro delicado de flor...
Não sou poetisa sábia...
Sou feita de coração...
Trago comigo a sedução...
Amo emoção...
Linhas escritas....
Tornam-se versos...
Em minhas macias mãos...
Suspiros desnudam...
Minha alma com exatidão...
Abraço meu mundo...
Meu galardão...
Noites perdidas...
Deserto de solidão...
Palavras dão asas...
Muita imaginação...
Sonhos...
Curvas fechadas...
Ferida que dói...
Por dentro destrói...
Curvas abertas...
Esperança constrói...
Amor que desejo...
Amor que não vejo...
Noite nublada...
Choro escondida...
Desatinada...
Na madrugada ancorada



Leila Chrystina Bayer